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Eleições americanas

E se Barack Obama fosse branco, e John McCain, negro? Como seria a votação de amanhã? As pessoas iriam discutir as questões importantes que esperam o próximo presidente, em vez de focar na raça de um deles? São perguntas no mínimo interessantes.
Entenda melhor as eleições americanas:
As eleições já começaram de fato. Pelas regras norte-americanas, milhões já puderam votar por antecipação em 37 dos 50 Estados do país. Contudo, a maioria dos norte-americanos vai às urnas hoje. As últimas pesquisas de intenção de voto apontam Barack Obama como favorito. Nacionalmente, o democrata tem uma vantagem de sete pontos percentuais sobre McCain, de acordo com pesquisa da Reuters/C-SPAN/Zogby divulgada ontem.
A eleição norte-americana não é por voto direto, mas por meio de um colégio eleitoral. De uma maneira geral, funciona assim: as eleições são realizadas dentro de cada um dos 50 Estados norte-americanos.
Cada Estado norte-americano tem um número de representantes no colégio eleitoral. Por exemplo: Texas, terra do atual presidente, George W. Bush, por exemplo, tem 34 representantes, enquanto o Alasca, de Sarah Palin, candidata a vice na chapa republicana, tem 3 representantes.
O vencedor de cada Estado leva consigo os votos de todos os representantes no colégio eleitoral. Por exemplo: se em Nova York, que tem 31 representantes, um candidato vencer com 51% dos votos dos eleitores, ele receberá todos os 31 votos dos representantes nova-iorquinos.
Essa é a regra geral. Em Maine, que tem quatro representantes, e em Nebraska, que tem cinco, o vencedor não leva automaticamente todos os votos do Estado. Além disso, a capital norte-americana, Washington, conta como um distrito à parte, com direito a três representantes.

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