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Casamento - A união ou a despersonalização?

Casar é conjugar e reside aí o fato de o casal encerrar, ao mesmo tempo, duas individualidades. Na prática, isso equivale a anular (se a palavra é pesada podemos usar relevar, conceder, transformar, etc) dois sujeitos, dois desejos, duas visões de mundo, duas histórias, dois projetos de vida e duas identidades individuais numa única identidade conjugal, em um mesmo desejo conjunto, em uma história de vida conjugada, um projeto de vida de casal, um só objetivo. No Brasil, até a certidão de nascimento, prova cabal de que minha pessoa existe, é substituída pela certidão de casamento.
Nos EUA, 60% dos casamentos acabam em divórcio, na Inglaterra, são 40%. No Brasil a incidência também não para de subir e está em torno de 25% a 30%.
Mas esses números não interferem na incidência do casamento. O problema é psico-fisiológico, ou seja, tem um componente psíquico e um fisiológico (que todos têm) mantendo a vocação para casar. É mais ou menos como o jovem que, psico-fisiologicamente, acha que sua juventude vai durar para sempre. Em relação ao casamento, todos acreditam que não dão certo os casamentos dos outros. Dessa forma, quem se casa continua achando que seu casamento, só o seu, será para sempre. Pelo menos a maioria de nós pensa assim e ainda bem que pensa assim, senão seria o fim da instituição 'família'.

Tem muita gente que encara de outra maneira o casamento. Clique no EINSTEIN na camisa ao lado e veja.

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